Na manha desta segunda-feira, 17, o prefeito Rodrigo Hagge esteve na rádio Fascinação, concedendo entrevista sobre a situação da saúde pública municipal.
No dia 25 de março, o prazo do contrato entre prefeitura e Fundação José Silveira foi encerrado. Após a recusa da fundação em assinar o aditivo, a fundação não apresentou resposta à nova proposta apresentada pela administração municipal e lacrou com tapumes a entrada do Pronto Socorro.
Ao iniciar a entrevista, o prefeito explicou que o município não tem qualquer tipo de gerência no hospital. “O Cristo Redentor é uma Santa Casa, gerida por uma irmandade, que tem um contrato de locação com a Fundação José Silveira. O município é apenas um comprador do serviço que eles oferecem. Em resumo: a prefeitura paga para que a população usufrua dos atendimentos oferecidos pelo hospital”, explicou o prefeito.
De acordo com Rodrigo, durante muitos anos há a insatisfação com o serviço oferecido pela Fundação, mas aquele era o único pronto socorro da microrregião e era preciso manter aquela relação para atender a população.
O prefeito explicou, ainda, o novo fluxo de atendimento através da UPA (que teve seu corpo de profissionais ampliado) e da rede particular.
Quando questionado sobre as formas de retomada do atendimento hospitalar, o prefeito Rodrigo Hagge disse estar disposto a assumir o atendimento do SUS dentro do Hospital Cristo Redentor, caso a Santa Casa rompa o contrato com a FJS, ou, até mesmo, buscar uma renegociação com a fundação desde que essa garanta a melhoria do serviço.
“Nosso foco é a melhora do atendimento. Para fazer saúde pública é preciso capacidade técnica, responsabilidade e, em qualquer aspecto, sensibilidade. A prefeitura tem se organizado de forma responsável, acompanhada por profissionais capacitados para fazer uma saúde humanizada que se preocupe com o paciente e cuide bem do seu povo”, concluiu o prefeito.