A chegada do verão e as fortes chuvas que nos atingiram aumentaram a preocupação com doenças como dengue, zika e chikungunya. A estação mais quente do ano também é conhecida pela intensa propagação de vírus transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti.
Em Itapetinga, o combate ao mosquito é feito através da ação dos agentes de combate a endemias da Secretaria de Saúde. Ele fazem visita aos bairros e distrito, orientando os moradores quanto a formas de prevenção ao mosquito. A equipe do fumacê portátil (UBV), composta já está realizando, também, a borrifação do inseticida em diversos bairros da cidade principalmente naqueles atingidos pelas enchentes ocorridas no final do ano.
“A população tem cobrado de nós o carro fumacê. No entanto, o equipamento tem uso restrito pelos órgãos de controle de saúde e só pode ser utilizado em caso de surtos ou epidemias, o que, neste momento, não acontece em Itapetinga”, afirmou Márcio Ribeiro, Coordenador de Vigilância Epidemiológica municipal.
De acordo com o coordenador, o procedimento correto vem sendo adotado pelo município, que é o uso da máquina UBV portátil na aplicação intradomiciliar. “Os agentes devem direcionar o fluxo do inseticida para o interior dos imóveis através de portas e janelas, não sendo necessário entrar no imóvel. Apenas devemos entrar nas casas com varandas externas ou quintais”, continuo Márcio.
O departamento de vigilância epidemiológica ainda afirma que a eficácia deste procedimento é contestada, uma vez que só atinge o mosquito adulto, não combatendo ovos e lavas. Além disso, o inseticida é prejudicial à saúde, principalmente, de crianças, idosos e pessoas com doenças crônicas e pode provocar a morte de outros animais.
“É importante salientar que o inseticida é pulverizado com óleo, para possibilitar a fixação. O uso do fumacê é uma forma apenas emergencial e complementar às demais técnicas de enfrentamento ao mosquito. Por isso, a indicação tem normas muito bem definidas pela SESAB e que são seguidas pela Secretaria de Saúde de Itapetinga”, deixou claro o coordenador.
Nenhuma ação, no entanto, é verdadeiramente efetiva sem o apoio de toda a população, colocando em prática a limpeza de quintais; mantendo caixas d’água e tanques bem tampados; evitando jogar lixo em terrenos baldios; não deixando água acumular sobre lajes e calhas entupidas; evitando guardar pneus velhos, garrafas e qualquer recipiente que possa acumular água parada.
O combate ao aedes aegypti depende da ação de todos.