Depois de sua reestruturação, o Parque da Matinha, mais do que um zoológico, tem se transformado em um importante centro de pesquisa e de preservação da fauna e da flora. Em parceria com a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, a equipe do Parque realizou, na última semana, uma coleta florística de materiais férteis da Mata Atlântica.
De acordo com a bióloga, Juliana Fernandes, o objetivo é “fazer um inventário preliminar, identificando as plantas que compõem o nosso bioma”.
“A partir do momento que a gente investiga as espécies que compõe nosso bioma, a gente tem conhecimento a cerca da biodiversidade e isso permite um melhor trabalho de conservação e preservação desses ecossistemas”, explicou a professora da Uesb, Ana Paula.
As coletas foram realizadas com espécies nativas da Mata Atlântica. Os materiais foram coletados, prensados e, em seguida, foram montadas exsicatas (amostras de plantas que são prensadas e em seguida secas numa estufa) e assim, um herbário.
Além de beneficiar o trabalho científico, a coleta florística subsidia a produção de mudas realizadas no viveiro. Essas mudas, são germinadas no próprio terreno e distribuídas para reflorestamento de APP’s e recuperação de áreas degradadas na zona rural do município.
“A Matinha surge como uma grande parceira da universidade nos três campos de atuação (ensino, pesquisa e extensão). É uma parceria muito bem vinda que vai permitir crescimento não só dos nossos alunos que estarão atuando diretamente, mas com a formação de conhecimento para a comunidade em geral”, garantiu Ana Paula.