Em Itapetinga, uma rede está sendo formada para buscar proteger as crianças e adolescentes do município. Ministério Público, agentes de saúde, educação, desenvolvimento social e segurança têm se reunido mensalmente para debater as melhores formas de denunciar todos os tipos de violência contra nossos jovens e as maneiras e evitar a agressão.
A escuta especializada tem sido um dos principais focos no debate. Junto com o depoimento especial, é a ferramenta para evitar que as vítimas repetiam várias vezes os casos de violência sofridos e revivam a agressão.
Nesta quarta-feira, 19, o grupo se reuniu mais uma vez. Agora, o ciclo de diálogo teve como tema central as Formas de Comunicação de Violência Contra Crianças. De acordo com o promotor de justiça, Millen Castro, é nessa rede que se detectam os sinais de violência e é a partir dela que podem ser denunciados os casos de agressão dos mais variados tipos. O palestrante contou que, durante a pandemia, os números de denúncias contra abusos de crianças e adolescentes reduziu de forma considerável, mas não pela redução da violência, mas porque as vítimas estavam fora dessa redes: da escola, dos postos de saúde, dos grupos de convivência…
Itapetinga tem se estruturado para proporcionar às crianças e adolescentes um ambiente onde possam se desenvolver em segurança e tranquilidade.