Quem foi ao Parque da Matinha neste domingo pode observar mais um animal no plantel. A anta chegou há cerca de um mês e precisou manter-se em quarentena, seguindo as recomendações técnicas. Enquanto todos os exames e adaptações eram feitas, o recinto que ela ocuparia ia sendo preparado para oferecer a ela mais conforto, segurança e condições próximas ao seu habitat natural.
Para evitar o acesso dos animais soltos na reserva, o recinto foi todo coberto com tela de náilon. Além disso toda a piscina foi revitalizada, o tanque foi concretado e foi construída uma calha para depósito de resíduos.
O enriquecimento ambiental promoveu ainda conforto e bem-estar. Ao criar um ambiente no qual o animal possa desenvolver atividades que se assemelham à vida livre, os tratadores evitam estresse e reduzem o sedentarismo do bicho.
Enquanto esteve em quarentena, a anta foi avaliada e acompanhada pelo Setor de Sanidade Animal. Parâmetros como peso e pelagem foram acompanhados diariamente. Além disso, em parceria com a Universidade Federal da Bahia foram realizados exames laboratoriais que atestaram a sanidade do animal. Uma dieta balanceada e baseada nos produtos locais (frutas e forrageiras da região), foi, aos poucos, sendo introduzida na rotina dela.
“A gente tem cuidado com critério de cada animal que chega aqui no parque. Nós já falamos sobre a importância de um zoológico atento às normas de preservação para a construção de um ambiente mais equilibrado e saudável. Infelizmente, nem sempre a soltura representa conservação e o zoológico deve estar pronto para agir de maneira responsável nesses casos”, explicou o secretário de meio ambiente, Fábio Viana.