O objetivo foi auxiliar na manutenção do equilíbrio da economia, sem contudo descuidar da saúde da população.
Para os comerciantes ouvidos, a reabertura do comércio foi uma medida com resultados positivos, mesmo diante dessas restrições. Para eles, tudo ainda é novo e gera muita insegurança. “Os clientes ainda estão se adaptando a uma nova história nunca vivida”, afirmou Marileide Lago.
Como era de se esperar, apesar da volta às atividades, as vendas ainda não alavancaram. “Infelizmente não posso comparar aos anos anteriores, até porque nessa época já tinha viajado pra exposição que normalmente acontece em maio. Foi uma queda brusca para nós comerciantes infelizmente”, afirmou Marileide Lago, dona da Evidência Modas.
Apesar de as vendas não representarem os números esperados, os comerciantes reconhecem que seria mais difícil honrar os compromissos firmados se não houvesse a reabertura do comércio.
As restrições impostas pelo decreto municipal também foram avaliadas de forma positiva. Segundo os comerciantes, as medidas são necessárias e os clientes estão se conscientizando.
Para os funcionários dos estabelecimentos reabertos, o cenário também é de maior esperança. “A sensação é de que temos nosso emprego mais seguro com o comércio reaberto. Todo mundo estava preocupado com demissão”, disse Soraia Evangelista, vendedora da Ego Multimarcas.
Segundo o empresário Eder Rezende, a reabertura do comércio “deu sobrevida a todo mundo. Muito melhor aberto, mesmo vendendo menos do que o mesmo mês do ano anterior, mas pelo menos já oferece uma chance de um novo cenário. As empresas se adaptaram, a gente tem visto uma seriedade muito grande de todas as lojas, dos nossos clientes também. Todo mundo usando material de EPI, essa distribuição de pias também foi muito boa. Eu estou muito satisfeito com o tratamento dado ao comércio em meio à pandemia”, afirmou Rezende, apoiado pelos representantes da CDL.