A prefeitura de Itapetinga recebeu consternada o vídeo de Kailane Dias. Na mídia, a jovem chora porque, ao procurar emprego para ajudar a família, ouviu de um empresário que ali só eram contratadas “pessoas normais”.

Há tempos a prefeitura vem buscando formas de quebrar o preconceito e promover inclusão. Nas escolas, nos serviços de saúde, oferecendo terapias alternativas, no esporte e até guardando dias exclusivos de visitação no Parque da Matinha, o município tem ofertado a jovens autistas mais oportunidades de uma vida digna e inclusiva.

No caso de Kailane, a prefeitura, solidária à familia, levou os serviços de assistência social, psicólogo, jurídico e de saúde. Abraçou a jovem e os parentes ofendidos pela agressão do preconceito, da ignorância e da desinformação. A administração pública ainda contactou a CDL para que juntos possam realizar atividades formativas sobre o atendimento a pessoas com deficiência.

O município repudia de forma veemente a ação. Precisamos, juntos, construir uma sociedade melhor e mais inclusiva, através do diálogo, dos serviços públicos e da conscientização de todos. A terra de desenvolvimento na qual Itapetinga está se transformando não cabe atitudes preconceituosas e excludentes como essa.