A prefeitura de Itapetinga tem buscado, através do diálogo com a classe, maneiras de garantir o direito dos professores. Ciente dos limites impostos pelo orçamento público, a administração municipal tem feito cálculos e estudado fórmulas para oferecer o piso, para aqueles que ainda estão abaixo desta linha, e manter um reajuste para os que já recebem acima do valor mínimo estipulado.
Em uma primeira mesa de negociação, a prefeitura propôs elevar ao piso o salário dos que recebem abaixo dele, além de um aumento de 4% linear para toda a classe. A APLB, no entanto, recusou a proposta.
O município, então, ampliou a proposta para 6% de aumento linear para o grupo docente que já recebe valor além do piso e, agora, aguarda um posicionamento da associação.
“A gente sabe que a valorização dos profissionais passa também pela valorização salarial além de todo apoio na estruturação escolar e formação continuada, setores que temos investido constantemente. Mas sabemos, também, das limitações do erário público. Não vamos desistir do diálogo aberto com a classe para buscarmos soluções possíveis de serem honradas pela administração municipal”, disse o secretário Fábio Viana.