O Setembro Amarelo é uma campanha criada com o intuito de informar sobre o suicídio. Em 2019, mais de 700 mil pessoas se mataram. Isso significa que mais pessoas morrem como resultado de um suicídio do que de HIV, malária ou câncer de mama, por exemplo. Mesmo com o número de casos crescente a cada ano, ainda existe uma expressiva barreira para falar sobre o problema.
Pensando nisso, a Secretaria de Desenvolvimento Social realizou, durante todo o mês de setembro, uma programação específica para marcar a campanha. Nos CRAS, rodas de conversas, dinâmicas e atendimentos especiais, buscaram no diálogo, uma maneira de, além de prevenir, quebrar preconceitos e orientar a população a identificar e ajudar pessoas que estejam dando sinais de querem por fim à própria vida.
“Não podemos – e não devemos – ignorar o suicídio. Cada um deles é uma tragédia enorme. Nossa atenção à prevenção do suicídio é ainda mais importante agora, depois de quase dois anos convivendo com a pandemia de COVID-19, com muitos dos fatores de risco para suicídio – perda de emprego, estresse financeiro e isolamento social – ainda muito presentes. A gente precisa intensificar os esforços de prevenção do suicídio não só durante a campanha, como em todos os dias do ano”, disse a secretária Andrea Carolina.
Nos últimos anos, entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa de morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal.