Em alusão ao dia internacional da mulher, o CRM realizou, com as suas referenciadas, uma roda de conversa para debater o machismo estrutural, suas consequências e formas de combate-lo.
Entre dinâmicas e debates, a promotora de justiça, Karina Costa, e a radialista, Eliene Portella, falaram sobre suas trajetórias e os obstáculos causados pelo machismo. As duas falaram sobre como o preconceito e a intolerância estão presentes nas suas vidas, mesmo depois de terem se estabelecido como profissionais.
“A gente sempre diz para as vítimas que o primeiro passo para combater a violência é o conhecimento. O machismo é estrutural e é preciso desconstruir isso. A gente vem buscando que elas conheçam outras histórias para que consigam superar mais fácil as situações vividas”, explicou a coordenadora do CRM, Belle Cotrim.
“A importância dessa discussão em relação ao machismo é devida tanto nesses momentos formais aqui que o CRM está promovendo, quanto nos momentos informais, dentro dos lares, dentro das igrejas, nas escolas… É importante que as mulheres estejam conscientizadas e sejam acolhidas nesse discurso. 8 de março é um dia de alegria, mas sobretudo um dia de luta e reflexão que se manter no tempo e nos espaços para que a luta realmente concretize o direito para as mulheres e salve vidas”, disse a promotora Karina Costa.