Na manhã desta sexta-feira, 03, a prefeitura de Itapetinga iniciou oficialmente as atividades da sua segunda residência terapêutica. As residências terapêuticas são espaços destinados a pessoas com transtornos psiquiátricos com quadro clínico estável, mas que por algum motivo, necessitam de supervisão das atividades diárias ou cuidados com a manutenção do tratamento.
As Residências Terapêuticas foram instituídas em fevereiro de 2000. Esses dispositivos são importantes ferramentas na luta antimanicomial e no processo de desinstitucionalização e reinserção social dos egressos dos hospitais psiquiátricos. Nesta semana, os 08 pacientes, vindos do hospital psiquiátrico Juliano Moreira, em Salvador, conheceram sua nova casa.
Ao acompanhar o grupo e conhecer a residência, Renata Passos, representante da Comissão Estadual de Desinstitucionalização, falou da sua surpresa e encantamento com o cuidado com a saúde mental no município. “Uma casa dessas é o que eles merecem. Aqui eles estão próximos à comunidade. A gente vai poder devolver a eles uma vida digna, uma vida justa”, disse.
Ao visitar a residência e conversar com os moradores, o prefeito Rodrigo Hagge disse estar emocionado por poder proporcionar uma vida melhor para eles, fora de hospitais psiquiátricos. “Eu estou muito feliz em conhecer vocês. A maior marca da nossa gestão sempre foi cuidar de gente e quando a gente vê que com o nosso trabalho consegue mudar a vida de alguém, a gente fica muito feliz e mais motivado a seguir trabalhando. Quando a gente vê a satisfação nos olhos dos usuários dos serviços públicos, a gente entende que está no caminho certo”, disse o prefeito ao destacar a grande rede de saúde mental que está montada em Itapetinga.
Uma rede completa de saúde mental
A coordenadora de saúde mental, Jádira Gomes, afirmou que Itapetinga, hoje, possui uma rede completa para cuidar, de forma humanizada e especializada, da saúde mental. Formada por CAPS 2 – em breve CAPS 3, CAPS AD e duas residências terapêuticas, Itapetinga tem se destacado quando o assunto é atendimento a pacientes psiquiátricos. O município foi o primeiro do interior da Bahia a receber uma unidade de CAPS 2 e agora é o primeiro a montar duas residências terapêuticas.