O Centro de Referência de atendimento à Mulher (CRM), que presta assistência jurídica, social e psicológicas às vítimas de violência doméstica, conseguiu, entre o mês de março e maio, o deferimento de 8 medidas protetivas de urgência. A ação garante segurança às vítimas e as mantém distantes dos seus agressores.
Apesar da eficiência e importância do trabalho do CRM, o número de mulheres que não procuram por ajuda ainda é muito grande. Os casos de violência doméstica são cada vez mais aparentes na nossa sociedade. Porém, a maioria das mulheres, por medo ou vergonha, não procuram ajuda.
O município de Itapetinga possui uma ampla rede de assistência a essas mulheres vítimas de violência doméstica. A advogada do CRM, Belle Cotrim, destaca que o município de Itapetinga conta com dois canais voltados à mulher: o próprio de CRM, órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social, que está localizado na Rua Montes Claros, nº 323, Bairro Camacã e o NAM (Núcleo de Assistência à Mulher Vítima de Violência) que está localizado na delegacia de polícia civil.
“Nosso trabalho é mostrar para a mulher que sofre violência que ela não está sozinha, empoderando-as e encorajando-as. Elas precisam buscar ajuda, pois nosso município conta com equipamentos especializados para receber essas vítimas e prestar todo o apoio necessário de maneira individualizada. Para as mulheres que buscam primeiro o CRM, nós fazemos o acolhimento inicial bem como no acompanhamento da vítima até a delegacia para prestar queixa. Já quando as mulheres procuram primeiro a Delegacia, elas são encaminhadas pelo NAM para o CRM e aqui nós prestamos toda a assistência necessária”, afirmou a advogada.