A prefeitura organizou, no Ginásio de Esportes, um ambiente capaz de acolher até 20 pessoas em vulnerabilidade. Até o início desta semana, 14 pessoas já estavam acomodadas ali, sendo acolhidas por uma equipe intersetorial formada, principalmente, por profissionais do Desenvolvimento Social e Saúde.
Ao chegarem ao centro de acolhimento, eles passaram por uma triagem feita por enfermeiros e técnicos. Eles passaram por aferição de pressão e testes rápidos de glicemia, sífilis, hepatite, HIV… Além disso, eles foram vacinados contra H1N1, sarampo, difteria, tétano e Hepatite B.
Segundo a enfermeira Jaqueline Nunes, o principal objetivo é oferecer a universalidade de atendimento. Assim, caso eles precisem de algum acompanhamento médico, eles serão encaminhados para o Posto de Saúde do Bairro Ecosane ou para a Unidade de Pronto Atendimento do município.
Além de oferecer segurança, alimentação e acesso à saúde, a equipe que atua no Centro busca entreter os acolhidos da melhor forma possível. Oficinas de artesanato serão oferecidas, um cabeleireiro já cortou o cabelo de todos e eles até tiveram sessão de filme em algumas noites.
“A gente acredita que eles não sairão os mesmos após o fim da pandemia. Muitos deles têm profissão e habilidades, mas falta-lhes oportunidade lá fora. Muitos foram maltratados e nunca encontraram acolhimento e cuidado. Aqui eles podem se sentir melhor, capazes e vislumbrar uma vida melhor do que as que levavam. Talvez seja um primeiro passo para o verdadeiro desenvolvimento social que a gente deseja”, falou a secretária de desenvolvimento social, Virgínia Brito.